No dia 12 de Fevereiro, por volta das 9 horas da manhã, partimos em direcção a Lisboa.
No caminho, parámos no Fórum Montijo, onde almoçámos.
Retomámos a nossa viagem até à Comunidade Vida e Paz, no Sobral de Montagraço, onde nos foi dada a conhecer um pouco da história e da função desta comunidade, informação essa transmitida pelo psicólogo Nuno Vladimir.
Esta instituição foi fundada em 1987, partindo da ideia da irmã Maria Gonçalves Martins. Assim, esta é uma comunidade de cariz católico que, no entanto, não discrimina pessoas crentes noutras religiões.
No caminho, parámos no Fórum Montijo, onde almoçámos.
Retomámos a nossa viagem até à Comunidade Vida e Paz, no Sobral de Montagraço, onde nos foi dada a conhecer um pouco da história e da função desta comunidade, informação essa transmitida pelo psicólogo Nuno Vladimir.
Esta instituição foi fundada em 1987, partindo da ideia da irmã Maria Gonçalves Martins. Assim, esta é uma comunidade de cariz católico que, no entanto, não discrimina pessoas crentes noutras religiões.
A Comunidade presta apoio, sobretudo, a pessoas com problemas relacionados com álcool ou drogas. Em média, neste centro de recuperação, são recebidas/admitidas entre 90 a 120 pessoas por ano.
O auxílio é prestado, unicamente, a homens pois é uma forma de evitar possíveis relacionamentos entre os acolhidos. Quanto à faixa etária não existe um padrão, no entanto, todos os dependentes que aceitam iniciar a reabilitação têm de ser maiores de idade, podendo, em alguns casos, aceitar menores mas estes necessitam de um titular que assine um termo de responsabilidade.
Segundo Nuno Vladimir, todos os acolhidos ofereceram resistência e essa é a regra. Em geral, ninguém assume, facilmente, o seu problema o que constitui um entrave ao tratamento.
A primeira fase do tratamento, no centro, passa pela unidade de desabituação, em média durante 10 dias, na qual os acolhidos são auxiliados a deixar as drogas, mediante acompanhamento médico.
A par desse acompanhamento médico, os acolhidos têm ainda acompanhamento psicológico, visto que o processo de reabilitação exige muita coragem e determinação.
A fundação subsiste com donativos feitos por pessoas individuais ou colectivas, pois é uma instituição sem fins lucrativos.
Depois de visitarmos esta comunidade, dirigimo-nos, por volta das 17 horas, ao Instituto Português da Juventude, onde ficámos instalados nessa noite.
Mais tarde, fomos até ao centro comercial Vasco da Gama, onde acabámos por jantar e efectuar algumas compras.
No dia seguinte, por volta das 10 horas da manhã, chegámos à Casa do Gil, onde fomos recebidos pelo assintente social Carlos Sousa.
Este explicou-nos, sucintamente, a história deste projecto levado a cabo pela Fundação do Gil. A ideia nasceu em Julho de 2004. Com o apoio de entidades como a Swatch, a Fundação Calouste Gulbenkian e a RTP, a par de artistas como Nuno Gomes, Luís Figo, Sónia Araújo e Rui Veloso que deram a cara nas várias campanhas para a angariação de fundos para a realização deste sonho.
Assim, dia 13 de Julho de 2007 foi inaugurada a Casa do Gil, ou seja, o primeiro centro de acolhimento temporário de cuidados pós-hospitalares para crianças, com capacidade para 16 pessoas, dos 0 aos 12 anos, sendo 4 dos 0 aos 3 anos.
Visite a Casa do Gil Aqui
Tem como principal objectivo a reinserção social de crianças hospitalizadas e já com alta clínica, mas cuja situação social ainda necessite de acompanhamento, quer no âmbito da reeducação familiar, condições habitacionais, activação de uma rede social de apoio ou de outras, assim como a reestruturação do seu projecto de vida.
A Casa tem ainda capacidade para acolher 4 pais ou quem tenha a guarda de facto do menor, desde que a sua presença seja essencial para a reinserção social da criança.
Terminada a visita retomámos a viagem com destino a Mértola. Passámos por Almada e almoçámos no Fórum Almada.
A chegada a Mértola deu-se por volta das 18 horas.
Esta visita foi bastante enriquecedora pois foram-nos dadas a conhecer realidades que, apesar de cruéis, podem ser alteradas. Os projectos que vimos são exemplos de solidariedade e amor ao próximo. Assim, o balanço desta visita é bastante positivo pois serviu para nos consciencializar de que, com um pouco de cada um de nós, podemos tornar o mundo melhor…
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